Hormônios isomoleculares X hormônios sintéticos

Os hormônios isomoleculares são substâncias com composição molecular idêntica aos produzidos naturalmente no nosso corpo, enquanto os sintéticos são fármacos com ação semelhante aos hormônios.

Porém, existem diferenças na forma como o nosso organismo reage a cada um deles, principalmente quando falamos em reposição hormonal. 

Mas antes de falarmos sobre as diferenças entre esses dois grupos, precisamos entender o que são os hormônios. 

O que são os hormônios?

Conhecidos como os “mensageiros do corpo”, os hormônios são estruturas criadas nas nossas glândulas endócrinas e que são atraídos pelos receptores das células para executarem suas funções. 

Eles são responsáveis por funções como:

  • Crescimento
  • Maturação sexual
  • Fertilidade
  • Comportamento 
  • Metabolismo

Nesse sentido, as glândulas endócrinas produzem nossos hormônios na forma de secreções, as quais “viajam” pelo organismo através da corrente sanguínea. É por isso que eles têm esse apelido de “mensageiros”. 

Os tecidos em que cada grupo de hormônios atua são chamados de alvos e têm receptores específicos para atrair esses mensageiros químicos. 

Qual a diferença entre hormônios isomoleculares e sintéticos? 

Os hormônios isomoleculares também são conhecidos como bioidênticos, justamente por terem a sua estrutura em nível molecular idêntica aos hormônios que produzimos ao longo da vida. 

Para entendermos como eles atuam, podemos pensar nas nossas células como fechaduras e os hormônios isomoleculares como chaves

Por terem exatamente a mesma estrutura molecular, esse grupo de hormônios consegue se “encaixar” perfeitamente em nossas células. Por isso que, quando um indivíduo passa por um tratamento hormonal, dificilmente acontecem efeitos adversos. 

Já os hormônios sintéticos são, na verdade, medicamentos. 

E o primeiro problema que eles causam é com o funcionamento das nossas células, as quais dependem deles. Visto que a conexão entre os hormônios e os tecidos precisa ser perfeita. 

Porém, não é isso que acontece com os sintéticos. Em linhas gerais, podemos dizer que, embora eles consigam se ligar aos tecidos necessários, eles não têm similaridade com os hormônios naturais. 

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Quais os efeitos adversos do uso de hormônios sintéticos? 

Por não serem estruturalmente idênticos, os hormônios sintéticos desregulam nosso organismo.  

No caso das pílulas anticoncepcionais, por exemplo, as mulheres experimentam aumento de peso, dores de cabeça, enjôos e até perda de libido. Porém, efeitos mais graves podem ser observados no longo prazo, como os riscos de trombose e aumento da probabilidade de desenvolver câncer de mama. 

Além disso, mulheres que optam pela reposição hormonal sintética, têm o risco de desenvolver câncer aumentado (o que não ocorre com a reposição com hormônios isomoleculares quando feito de forma adequada). Outros efeitos adversos que geralmente aparecem com os hormônios sintéticos são: 

  • Grande dificuldade no controle da glicemia (taxa de açúcar no sangue)
  • Inchaço devido à retenção de líquidos
  • Dores de cabeça 

Também é importante salientar que todos esses efeitos podem causar uma reação em cadeia e despertar muitos outros transtornos no seu organismo. 

Infelizmente, aqui no Brasil, falar sobre tratamentos hormonais ainda é visto como um tabu para muitas pessoas. Diariamente vejo muitos pacientes sendo resistentes aos tratamentos hormonais isomoleculares por não saberem sobre o alto grau de segurança e sobre como eles são capazes de devolver sua qualidade de vida. 

E se você quer saber mais sobre como os hormônios são fundamentais para a sua longevidade e saúde, o link para agendar uma consulta comigo está logo abaixo! 

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