Como o estresse influencia na fadiga

Já é um fato comprovado que a fadiga aumenta na mesma proporção que o estresse na sua vida cotidiana. Neste artigo eu explico de que forma essa associação acontece.

O estresse e a fadiga

O  estudo Reciprocal relationship between acute stress and acute fatigue in everyday life, publicado pela revista científica Biological Psychology, investigou de que forma o estresse influencia na fadiga, bem como se a fadiga tem efeitos sobre os nosso níveis de estresse. 

O resultado comprovou que esta é uma via de mão dupla: de um lado, quanto maiores os nossos níveis de estresse, maior é a nossa sensação de fadiga e vice e versa. Isso acontece porque o nosso cérebro, quando sente o estresse, se prepara para uma situação de perigo, em que seria necessário um alto gasto de energia. Porém, quando a situação de estresse dura dias, semanas – ou até meses – o nosso gasto energético segue alto, aumentando nossa sensação de cansaço.. 

O cortisol 

O cortisol é fundamental para o nosso organismo e para nossa energia. Ele também é conhecido como o hormônio do estresse e é responsável por deixar o corpo alerta, e em alguns momentos, mais tenso. Esse hormônio precisa estar em equilíbrio sempre, pois baixos níveis podem fazer com que você se sinta muita fadiga e baixa energia. Mas níveis muito elevados desse hormônio podem deixar o indivíduo mais irritado, além de fazer com que mais energia seja consumida do que o necessário. E nesse sentido, a longo prazo, esse excesso de cortisol faz com que a pessoa também se sinta mais fadigada.

Por isso, quando passamos longos períodos estressados, os níveis de cortisol aumentam. Então é de suma importância manter o hormônio em equilíbrio e também os níveis de estresse sob controle.

E essa desregulação dos níveis de cortisol pode causar problemas relacionados ao peso, pois com a sua alta, também aumenta a vontade de consumir alimentos doces.

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Como evitar o estresse e a fadiga?

O corpo sempre dá sinais quando algo não está bem, e quando estamos estressados não é diferente. Por exemplo, é comum que pessoas com alta carga de estresse sintam enxaquecas, tremores, dores no estômago, maxilar tensionado e queda na qualidade dos sono. Por isso, a primeira coisa que vale a pena salientar neste artigo é a importância em ouvir o seu organismo e buscar ajuda.

E uma boa noite de sono pode ser o primeiro passo. Mas para quem sofre com o estresse, dormir bem pode ser uma tarefa difícil de cumprir. Por isso, busque ajuda e converse com o seu médico de confiança. E se você quiser agendar uma conversa comigo, o link para marcar uma consulta está aqui abaixo:

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