A COVID-19 pode gerar sequelas no coração?

A Síndrome Pós-Covid é como chamamos a condição que acomete cerca de 80% dos pacientes que contraíram COVID-18, os quais seguem tendo sintomas mesmo após estarem livres do vírus. E aqui não entram apenas pacientes graves da doença, mas também pessoas que tiveram sintomas leves. 

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No estudo Long-term cardiovascular outcomes of COVID-19 os pesquisadores encontraram uma vastidão de problemas cardíacos que persistiram após um ano da infecção. 

Neste artigo, eu gostaria de falar um pouco mais sobre como a COVID-19 pode gerar sequelas na saúde do seu coração. 

A COVID-19 e os riscos de doenças cardíacas 

Uma das conclusões do estudo que eu citei acima, é a de que pessoas que contraíram o vírus têm maiores chances de desenvolver doenças cardíacas em diversos níveis, desde uma arritmia até miocardite. 

E o risco de tais doenças aparecerem é considerado substancial pelos pesquisadores. Por isso, é muito provável que o número de pessoas que sofrem de doenças no coração aumente nos próximos anos devido à pandemia.

Como o coração é afetado?

O SARS-CoV-2 é um betacoronavírus causador de uma infecção respiratória que pode gerar danos ao coração por motivos multifatoriais. Dentre eles, o artigo O Coração e a COVID-19: O que o Cardiologista Precisa Saber cita um desequilíbrio entre a alta demanda metabólica e baixa reserva cardíaca, como também inflamação sistêmica e trombogênese. 

Tais fatores contribuem para o agravamento de doenças em pacientes cardíacos, mas também propiciam o aparecimento em pessoas que nunca tiveram esse tipo de problema. 

Inclusive, muitos profissionais da medicina integrativa aconselham os seus pacientes a se submeterem a testes para verificar sua saúde cardíaca, principalmente pacientes de mais idade ou com histórico de doenças no coração. 

Os riscos para os jovens

Assim como casos graves de COVID-19, os riscos de doenças cardíacas não são aplicados somente aos mais velhos. 

Pesquisadores do estado de Luisiana, na universidade de Tulane, observaram que metade das pessoas jovens que participaram de um estudo sobre o tema, apresentaram maior quantidade de batimentos cardíacos. Além disso, muitos relataram problemas para dormir. E essa é uma provável consequência dos efeitos neurológicos que o vírus causa e que também pode ser considerado fator de risco para arritmias. 

Eu sempre defendo a ideia de que nós não precisamos esperar as doenças aparecerem para cuidarmos da nossa saúde. Na verdade, eu advogo sempre pela prevenção e por um cuidado integrativo da saúde. Dessa forma, levar em conta o seu histórico de saúde, hábitos e rotina é uma boa forma de prevenir – e tratar – possíveis doenças como os casos de problemas cardíacos pós COVID-19.

Se você gostou desse conteúdo e também acredita que o cuidado com a saúde deve ser tratado de forma integral, não deixe de conhecer o meu canal no Youtube, onde eu falo semanalmente sobre todos esses temas.

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