Quando o vírus da COVID-19 começou a se espalhar rapidamente e fazer milhares de vítimas, os esforços globais se concentraram em conter sua propagação. E após o contágio ficar sob controle, outra preocupação em relação ao COVD começou a ganhar espaço no meio médico.
A síndrome pós-COVID-19 é caracterizada por sequelas deixadas após a infecção pelo vírus SARS-CoV-2. Dentre elas, fraqueza, perda de massa muscular, dores pelo corpo e inflamação em grau leve.
Continue a leitura para compreender de que forma a nossa alimentação pode desempenhar um papel importante no combate à síndrome pós-COVD.
O que é a síndrome pós-COVID?
Essa síndrome é caracterizada pela persistência dos sintomas que se desenvolvem durante – ou após – uma infecção por COVID-19, a qual continua por
mais de 12 semanas e não pode ser explicada por um diagnóstico alternativo.
O mais comum é o desenvolvimento da síndrome em pacientes graves da doença. Mas já existem casos registrados de pacientes que passaram por um grau moderado de infecção e que apresentam sintomas da síndrome pós-COVID.
Porém, nem todos os profissionais sabem como tratar a síndrome pós covid. O que gera uma importância ainda maior em nos mantermos atualizados sobre possíveis formas de devolver a qualidade de vida para estes pacientes que seguem sofrendo.
E em uma publicação recente na revista científica Nutrients em março de 2022, temos algumas diretrizes acerca do papel que a alimentação desempenha no alívio de tais sintomas.
O papel da alimentação para amenizar a síndrome pós-COVID
A dieta mediterrânea é considerada uma das mais saudáveis para a nossa saúde, e no artigo Recomendações alimentares para a síndrome pós-COVID-19 ela foi apontada como uma das mais eficientes para os casos de síndrome pós-COVID.
Isso porque, esse padrão de alimentação contém nutrientes antioxidantes e antiinflamatórios em abundância, ômega-3, ácidos graxos, vitaminas e minerais. Logo, a adesão a essa dieta auxilia a amenizar os sintomas em pacientes com síndrome pós-COVID, principalmente os relacionados a inflamação e cansaço.
Mas além disso, o consumo apropriado de água – cerca de 30 mL por quilo – segue sendo uma recomendação importante na recuperação.
A dieta mediterrânea
A população que vive na região banhada pelo mar Mediterrâneo é considerada uma das mais saudáveis do mundo. Essa região engloba o sul da Espanha e França e os países Grécia e Itália.
Na década de 50, ao perceberem os altos níveis de qualidade de vida dos habitantes dessa região, especialistas da saúde começaram a procurar o que fazia com que essa população fosse tão longeva e saudável. A resposta encontrada estava na alimentação, a qual é tão eficaz que virou patrimônio cultural da Unesco em 2010.
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A base da dieta mediterrânea é o consumo de alimentos frescos e naturais. Além disso, o consumo de gorduras boas, peixes, frutas, azeite, oleaginosas, grãos e cereais.
Dentre os alimentos consumidos nesse padrão alimentar estão:
- Azeite de oliva
- Azeitonas
- Frutas como morangos, laranjas, uvas, pêssego e melão
- Verduras da estação
- Oleaginosas como amêndoas, nozes, macadâmia e sementes de girassol
- Cereais integrais
- Carne branca como aves, peixes e frutos do mar
É importante ressaltar neste artigo que a alimentação é a base para nutrir e fortalecer o nosso corpo. Por isso, e especialmente em casos de síndrome pós-COVID, precisamos evitar ao máximo alimentos processados e criados com agrotóxicos.
Uma dica de ouro aqui é descascar mais e desembalar menos! Essa é a forma mais fácil de garantir que o que chega na sua mesa irá realmente oferecer nutrientes importantes para a sua saúde.
Espero que você tenha encontrado as respostas que procurava neste artigo. Mas se você ainda tem dúvidas ou suspeita que possa estar sofrendo da síndrome pós-COVID, o link para agendar uma consulta comigo está logo abaixo. Será um prazer tirar as suas dúvidas e cuidar da sua saúde.